A mulher contemporânea emancipou-se socialmente após a independência do corpo proporcionado pelo advento das pílulas contraceptivas. Sua ascensão psicossocial colocou o poderio masculino em cheque que reagiu com os comprimidos para ereção. O homem passou a medir sua masculinidade com a rigidez e tamanho do próprio penis.
A mulher com sua independência psicossexual mostrou para a sociedade que a pessoa ao redor dos genitais (homem ou mulher) tem mais representatividade pelo que é e, não somente pelo gênero a que pertence.A mulher alfa e, portanto fálica (por ter o poder e a independência) produziu em muitos homens inseguros a sensação equivocada de intranquilidade pela pretensa perda de poder frente à ascensão feminina social.
A mulher agora não se submete a situação de dona de casa somente oprimida e afastada do contexto da vida, mas exige e cobra uma parceria competente nas atitudes para gerir a família e nas conquistas sociais.
A mulher não precisa somente de um penis competente, exige também de sua parceria uma personalidade que espelhe o poder de gerenciar a aventura de uma vida a dois.
Aquele homem que antes ancorava seu relacionamento apenas no quesito sexual, hoje, já não preenche de forma satisfatória, as necessidades para uma parceria produtiva em que ambos pudessem sentir prazer pela conjugalidade construtiva.
A igualdade entre gêneros para a estruturação e parceria conjugal nunca foi fácil, pois é baseada em subjetividades individuais entre pessoas diferentes com atitudes e personalidades dispares
É preciso respeito, admiração e tesão mutua para que a parceria caminhe firme.