Todos os indivíduos nascem com certo grau de apetência sexual que é único e variável entre todas as pessoas. Esse potencial erótico é importante e determinante para a interação sexual.
Diversos aspectos influem no comportamento libidinal, podendo estimular ou inibir o desejo sexual. A forma como cada pessoa vivencia sua aptidão quanto ao comportamento erótico sofre variada e múltipla interferência ao longo da vida.
Aspectos sociais, religiosos, culturais, familiares, orgânicos, mitos, tabus, conceitos e preconceitos dentre outras causas modulam de forma variável ao longo de uma existência a conduta sexual.
Sentimentos e sensações percebidos ou não ao longo da vida contribuem para a formação e amadurecimento da personalidade psicossexual do humano e, dependendo do grau de resiliência emocional de cada pessoa podem comprometer a função sexual.
Pensar em determinismo biológico como ferramenta única para estímulo erótico equivaleria a isolar o indivíduo de seu histórico cultural de vida pregressa na qual está inserido
O desejo sexual abre um leque de múltiplas possibilidades quanto ao exercício da atividade sexual prazerosa, não havendo, portanto, um protocolo quanto à conduta certa ou errada.
O desejo é uma força interna, continua inesgotável, muito particular (não pede nada a ninguém) da qual não se escapa, participando ativamente durante toda a vida da formação do caráter.
Segundo uma noção corrente, o desejo seria uma espécie de impulso cujo ponto de partida nasceria no interior do indivíduo e, se projetaria em busca daquilo que falta em sua condição absoluta e infinita, sempre insatisfeito e inatingível. Compreendemos desta forma o desejo como sinônimo de falta, sempre além e aquém de si mesmo.
Todas as sociedades exercem pressões conscientes e inconscientes para que os indivíduos se enquadrem em regras estabelecidas. Porém como os conceitos são dinâmicos e as sociedades mudam, o que é considerado desejável em certa época e em um determinado grupo, amanhã pode não ser mais aceito, causando conflitos sexuais pelas repressões internas.
Repressões internas tem origem nas memórias inconscientes de experiências dolorosas vividas anteriormente e bloqueadas para o consciente com intuito de preservar o indivíduo do sofrimento. A impossibilidade da elaboração do conteúdo reprimido gera uma repetição frustrante e dolorosa de atitudes disfuncionais que se desdobram em sintomas de disfunções sexuais e ou problemas relacionais
Os pensamentos invasivos, depreciativos e persistentes terminam induzindo o individuo a contenção ou sublimação do fluxo da energia sexual paralisando todo potencial erótico
Alguns pacientes desenvolvem certa compulsão sexual como forma de dizer para elas próprias que possuem uma rica vida sexual quando na verdade o gozo obtido passa a ser apenas um alivio da ansiedade que não cessa
Também na clínica de sexologia encontramos aqueles que procuram uma compensação por meio de outras formas de prazer, gerando uma sublimação que coloca os objetivos sociais acima dos sexuais interferindo na mobilidade da libido.
Quando ocorre uma cisão entre o corpo físico e a pulsão sexual, o individuo desprovido de ferramentas emocionais foge ou evita possibilidades que conduzam a vínculos relacionais e ou eróticos
A terapia sexual trabalha os aspectos orgânicos, emocionais e sociais com intuito de alimentar a autoestima e o desejo de uma vida plena e saudável em todos os aspectos.
No tratamento em sexologia, Terapia Sexual e Terapia de casais, os aspectos orgânicos, psicológicos e sociais, são avaliados. Desta forma o médico Terapeuta e sexólogo pode abordar de forma completa seu cliente e proceder ao tratamento necessário de modo focal, objetiva e breve
Exames sanguíneos podem auxiliar na detecção de problemas hormonais que interferem na libido e as sessões terapêuticas trabalham os recalques e sofrimentos que impedem os relacionamentos saudáveis
Ninguém, melhor que um profissional qualificado poderá ajudar a sanar questões relacionadas à conduta sexual e suas implicações
Muito interessante!!!! Adorei !!!!