Para o homem, perder a potência é como perder uma parte de sua identidade. O pênis ereto tornou-se o musculo simbólico mais poderoso de todos, significando virilidade e controle. O homem sempre foi capaz de impor sua vontade ao mundo porem nem sempre foi capaz de impor sua vontade ao pênis.
Leonardo da Vinci nascido em Florença no ano de 1452, teceu comentários a respeito da relação entre o pênis e o homem:
Frequentemente o homem dorme e ele fica desperto
Muitas vezes um homem está desperto e ele dorme
Muitas vezes o homem quer usá-lo e ele não quer ser usado
Parece incontestável que, o pênis tem vida própria
Mas afinal quem está verdadeiramente no controle? No século XXI, a ereção é exigida e apresentada como meta desligada do desejo ou da relação em si. Simplesmente a ereção precisa acontecer independente do grau do desejo e de questões intra ou Inter pessoais necessárias ao ato sexual. Basta endurecer para que o ego masculino tenha um feedback de sua virilidade narcísica e insegura.
Com o advento dos medicamentos para ereção, o pênis passou a ser visto pelo homem como uma máquina orgânica funcionando como um pneu que pode ser inflável diariamente. O homem desconhece que 3 fatores importantes inflem no funcionamento do pênis (neurológico, vascular e psicológico).
Esse comportamento fez surgir na clínica de sexualidade uma nova disfunção chamada de DISFORIA SEXUAL causada pela insatisfação do homem com a rigidez de seu pênis de tal forma que se confunde em diagnóstico com a DISFUNÇÃO ERÉTIL.
O problema é que o limite diferencial entre estas duas disfunções sexuais está se tornando indistinto pois mesmo com o uso de medicamentos a ereção torna-se insuficiente para determinado grau de exigência da rigidez peniana
O sexo é um talento, como dança. Algumas pessoas são boas nisso, outras não. Porem a maioria pode aprender a melhora, e é desta forma que o médico sexólogo pode ajudar. Importante frisar que homens com problemas de relação, a ereção medicamentosa não vai fazer este problema desaparecer, muito pelo contrário, pois a resposta do pênis pode demonstrar de forma inequívoca e frustrante a falta de interesse.
Se antes nas questões sexuais o paciente era o casal, agora o único paciente é o pênis ameaçado pela insatisfação do homem quanto a rigidez, tamanho e desempenho.
O tamanho do pênis duro, depende tanto de processos psicológicos quanto da anatomia. A ereção frequentemente acentua determinada situação de uma sexualidade que a pessoa talvez não reconheça ou talvez não esteja preparada para reconhecer pois o pênis é o órgão mais honesto do corpo masculino.
O controle da virilidade como significado de força e capacidade vai exigir do homem o reconhecimento e a valorização de seu próprio EU (força física, capacidade técnica, emocional e profissional). Não atribuindo somente ao pênis ereto o símbolo mais poderoso de todos, pois o resultado poderá ser frustrante.
Ninguém melhor que o médico terapeuta sexual para avaliar e tratar com tamanha abrangência questões sexuais que quando não valorizadas e ampliadas terminam causando inúmeros problemas (orgânicos, psicológicos e relacionais).
Maravilha de artigo Dr. Parabéns, muitos ou todos os homens com problemas ou não deveriam ler este artigo.
Fiquei muito feliz ao ler esse texto, vou tentar marcar uma consulta com sr. moro em jacarepagua freguesia.