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A insatisfação sexual como alarme do distanciamento relacional

A terapia sexual engloba os aspectos biológicos, psicológicos e sociais que interferem na felicidade de cada uma das pessoas envolvida na relação afetiva. Os problemas interpessoais se entrelaçam e ampliam o grau da dificuldade relacional

Existem três tipos de relacionamentos possíveis: Familiar, Social e Amoroso.

O relacionamento familiar, mesmo com todas as questões possíveis, perdura durante toda a vida, pois o vínculo esta no sangue. Já o relacionamento social como é ancorado a momentos de vida, são supérfluos e fugazes como devem ser. O amoroso é o mais complicado dentre todos porque envolve o Ego de cada um dos envolvidos na relação. Além de seus respectivos hábitos, culturas e famílias. O relacionamento amoroso é dinâmico e seus protagonistas precisam estar sintonizados dentro de um equilíbrio que seja saudável para os dois.

O sintoma principal entre os casais ou solteiros na clínica de terapia sexual diz respeito sobre a atitude sexual insatisfatória inter ou intrapessoal. A questão sexual é o sintoma que necessita ser ampliada em terapia como a ponta de um iceberg onde abaixo da superfície existiriam questões importantes e delicadas que quando trabalhadas de forma saudável afastam tabus, mitos e preconceitos que interferem no comportamento sexual.

A insatisfação sexual como alarme do distanciamento relacional.

A insatisfação sexual como alarme do distanciamento relacional.

A maioria das pessoas nasce com certa predisposição erótica para uma vida sexual saudável, porem a sociedade, a família e os relacionamentos ao longo da vida, tanto podem estimular como inibir uma atitude saudável. Como são duas as pessoas envolvidas dentro de uma conjugalidade, em alguns momentos das relações, questões mal resolvidas ou recalcadas podem interferir na continuidade de uma intimidade saudável.

Outro ponto interessante em terapia sexual é que ninguém pode ser considerado por si mesmo como muito ou pouco erótico. A relação entre o casal poderá sinalizar apenas quem gosta mais ou menos de sexo, sem que necessariamente alguém precise ser rotulado como doente. Para algumas pessoas manter sexo cinco vezes na semana pode ser pouco, enquanto que outra pessoa poderá se considerar feliz com sexo semanal.

É preciso tratar o sofrimento, seja ele conjugal ou individual, no restante o terapeuta ira trabalhar com as inadequações que precisão ser corrigidas.

O sexo pode envolver uma guerra de poder entre o casal onde aquele que tem maior apetência sexual detém o domínio, a posse e o controle, O resultado desta disputa resulta no sintoma sexual. No caso do homem pode ocorrer na maioria das vezes em uma disfunção erétil ou em uma Ejaculação Precoce situacional. Já entre as mulheres é comum o surgimento de Anorgasmia (ausência do orgasmo) ou Desejo Sexual Hipoativo (pouco desejo sexual)

Existe hoje em dia uma procura grande de homens jovens inseguros que só conseguem fazer sexo com uso de medicamentos estimulantes da ereção. Este comportamento é resultado de uma deseducação familiar onde os papeis homem e mulher eram bem estabelecidos com o pai provedor e a mãe dona da casa submissa. O rapaz frente à mulher independente não sabe colocar seus sentimentos de igualdade e reciprocidade e desta forma procura demonstrar superioridade e poder investindo apenas em relação ao desempenho sexual isento de trocas afetivas. O problema é que muitas o tiro sai pela culatra, pois o remédio só funciona se houver investimento emocional por parte do homem.

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