Homens e mulheres estão sujeitos a mudanças orgânicas e psicossexuais a partir dos 50 anos de idade. No envelhecimento sexual fisiológico masculino a testosterona diminui acarretando uma redução da produção deste hormônio nos testículos, causando um decréscimo da testosterona livre e acarretando uma série de problemas . Modernamente substitui-se o nome de andropausa por DAEM (diminuição androgênica no envelhecimento masculino)

Somente 5% dos homens apresentam uma sintomatologia mais grave, principalmente nos grupos de risco (diabéticos, hipertensos, obesos, fumantes, sedentários, usuários de drogas e portadores de doenças crônicas) Os sintomas são diversos (diminuição da testosterona e do volume ejaculado, perda da libido com crises de disfunção erétil, perda da massa muscular e do vigor físico, diminuição da massa óssea, queda de cabelo, insônia, irritabilidade emocional, falha de memória, aumento da gordura corporal, ansiedade, depressão, desinteresse em fazer sexo).

A disfunção erétil pode provocar uma ruptura no relacionamento, isolando o homem do convívio social, pois este geralmente não procura ajuda médica para suas enfermidades, porém um simples exame de sangue pode indicar a necessidade de tratamento que devolvera sua disposição e vigor física com saldo positivo para a harmonia do lar.

O tratamento hormonal de reposição feito nos homens é benéfico e saudável quando instituído pelo médico sexólogo, porém se feito aleatoriamente, pode causar uma série de feitos colaterais. Alimentação saudável, atividade física, beber com moderação, evitar tabaco e uma atividade intelectual contribuem para melhora do quadro disfuncional.