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Cistite é a maior causa de consulta ao ginecologista

Cistite é a queixa mais frequente depois de corrimentos no consultório ginecológico. Em cada 10 pacientes, 4 queixam-se de ardência urinária. Essa é a maior causa de consulta ao ginecologista. Como a uretra feminina está situada anatomicamente acima da parede anterior da vagina e a bexiga anterior ao útero, a dor e o inchaço atrapalham a atividade sexual. O ginecologista é o especialista mais procurado para o diagnóstico destes casos, não só pelos sintomas, mas pela confiança e hábito da paciente.

É uma infecção benigna freqüente e que acomete a maioria das mulheres uma vez ao ano. Muitas pacientes são sanadas involuntariamente com o aumento da ingestão de líquidos, enquanto outras recorrem à auto-medicação. É comum receber queixas de cistite em mulheres recém-casadas, em que é alta a freqüência de relações sexuais, sem lubrificação suficiente, estimulando, assim, o atrito entre as paredes vaginais ou traumatismo na uretra e dificultando o coito com a ardência. A entrada de bactérias pela uretra associada à infecção vaginal é a causa mais comum de cistite.

Caracterizada por inchaço na uretra e sensação de peso na bexiga, a cistite estimula a vontade de urinar inúmeras vezes por hora, sem sucesso. Esse sintoma é incômodo não só pela ardência e dor, mas também pelo desconforto e ocorrência até de febre. Sinais como forte odor e urina escura, dor lombar e febre podem enveredar para um quadro de infecção renal forte, colocando em risco a função dos rins, responsável pela filtragem de líquidos no corpo.

A vagina desprotegida no ato sexual é uma fonte de infecção e concentração de bactérias que migram em direção aos rins por meio da uretra. Algumas mulheres desenvolvem cistites de repetição, desencadeadas por infecções mal tratadas ou bactérias transmitidas pelo parceiro. Quando a infecção vaginal é detectada pela mulher, é importante que o parceiro seja medicado e examinado por um urologista.

Para a prevenção, é fundamental usar preservativos nas relações sexuais e manter rigorosa higiene pessoal, tanto após o ato, como depois do contato com o vaso sanitário particular. Banheiros públicos somente devem ser usados com o assento forrado. Uma visita semestral ao ginecologista com check-up e exame preventivo reduzem as chances de o problema persistir. Ingerir 1,5 L de água diariamente é outro alerta para os pacientes que têm essa predisposição. Um teste prático para avaliar o desempenho dos rins é analisar a qualidade da urina expelida. O tom consistente e amarelado é o termômetro de medida para a complicação urinária.

O tratamento depende do quadro de sintomas do paciente. Beber água em abundância e higienizar o períneo com antisséptico associado à antibiótico são os tratamento mais simples. Em casos severos, em que os rins são atingidos, o médico prescreve medicamentos orais e intra-venosos.

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